segunda-feira, 7 de maio de 2007

O nome


Começar é sempre o mais difícil. O primeiro passo é o que custa mais. Neste caso, as primeiras frases.

Talvez faça algum sentido começar pelo nome [imagino agora que alguém se perguntou por milésimos de segundo a que propósito vem este nome]. A verdade é que não há ninguém que não tenha visto um filme na vida. É uma indústria de milhões de euros, que dá trabalho a muita gente e faz muitos mais sonhar.

Assim, numa sala escura, cadeiras confortáveis (ok, nem sempre), com som alto, vivemos em pouco mais de uma hora a vida de alguém. Emocionamo-nos com o que acontece a alguém que só imaginamos, amamos, sofremos e assustamo-nos com aquelas personagens de três metros de altura. É fantástico como nos embrenhamos em coisas, por vezes, tão fantasiadas. Tudo o resto desaparece, todos os problemas se evaporam e deixamos de ser nós mesmos. Hoje em dia, pelo menos para mim, é óptimo poder fugir um bocadinho.
E também não era mau de todo que a vida fosse um filme, daqueles românticos que acabam sempre bem. Em que todos encontram o seu lugar e toda a gente fica feliz.
Mas o que mais me faz falta nesta vida é uma boa banda sonora. Nada como uma boa música para nos ajudar a passar um mau bocado, para nos avisar de momentos perigosos ou embaraçantes.
Infelizmente não temos essa sorte. Temos de continuar a penar, a fazer asneiras e a sermos enganados, sem sabermos se no final valeu a pena.

Depois de tanta discussão profunda, ou então não, aqui vou deixar uma foto da melhor banda do mundo. Para verem como eu tenho bom gosto e não sou assim tão apanhada da cabeça. Aconselho vivamente a ouvirem os três álbuns deste 4 rapazinhos tão simpáticos e tão bons músicos.


Prometo que para a próxima vou estar mais inspirada, ou então não.

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