domingo, 5 de dezembro de 2010

Difícil

Chegou-me ao mail há pouco tempo toda uma discussão filosófica sobre a dificuldade de uma mulher se afirmar sem que seja apelidada de "difícil". Com a pergunta vinham três respostas, de três mulheres diferentes. E não é que as respostas eram diferentes?

Pois, cada uma é como cada qual. Personalidades diferentes vão dar origem a conflitos e problemas diferentes. Por isso têm de haver muitas respostas diferentes. E é verdade que uma mais teimosa tenha mais dificuldade de integração num ambiente com os dois sexos. Quem diz mais teimosa, diz mais confiante, mais agressiva, mais controladora. E que uma mais apaziguadora tenha mais dificuldade em ser ouvida. Quem diz mais apaziguadora, diz mais pacífica, mais tímida, mais nervosa.

O que me chamou bastante a atenção (também por me rever) é a ligação às barreiras que levantamos para nos protegermos. Muitas vezes, por nos sentirmos inseguras, meio perdidas, todas as situações se tornam ataques pessoais e a forma de nos defendermos é o contra-ataque. Acho que é muito neste contra-ataque que se estragam relações pessoais e profissionais, se desperdiçam oportunidades e se leva com o carimbo de "difícil".

E eu sei que a mim já me aconteceu muito.

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