Nas nossas relações vejo-nos como um átomo. Somos um átomo, em que no centro se encontra aquilo que somos realmente, os nossos segredos e desejos mais íntimos, o nosso coração. No entanto, antes de chegar ao centro existem muitas barreiras, muito muros levantados à progressão das pessoas que fazem parte da nossa vida.
A felicidade que alguém nos traz está ligada exponencialmente à distância a que está do centro. O problema é que a dor tem a mesma relação com a distância. De quem está perto recebemos as melhores recompensas, a maior alegria, mas também são eles que nos ferem o coração e deixam marcas que não desaparecem.
Devia existir uma melhor maneira, talvez como aqueles vidros que só funcionam de um lado... Mas acho que não há outra maneira de sermos felizes.
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No man is an island.
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