Ahhh, o Mont Saint Michel…. Lembro-me da desilusão, há mais de 4 anos, quando percebi que o monte ficava tão longe de Lyon, onde eu ia passar seis meses em estágio. Andei este tempo todo a sonhar com uma visita a esse lugar que parece tão mágico.
Com a mudança de Fevereiro, estou agora a 2h30 do monte e ele começou a chamar mais alto por mim. É tão bonito como eu tinha imaginado! Assim, imponente no meio da baía imensa, todo aquele esforço, trabalho de tantos Homens ao longo de tantas gerações. Vale claramente uma visita e eu deixo-vos aqui as minhas dicas.
1. Evitem os dias/horas de maior afluência – é obvio que os dias de maior afluência têm a sua razão de existir mas o interior do monte é bastante pequeno, a rua principal fica muito facilmente apinhada.
2. A abadia não é acessível a todos – ir até ao pé do monte é fácil e existem várias opções (autocarro gratuito, bicicleta, a pé, de carroça) mas o seu interior é outra coisa! Para descobrir o interior do monte ou a abadia, existem ruas apertadas, muitas escadas e degraus.
3. Não durmam no monte – a não ser que não tenham mesmo outra alternativa por falta de transporte, não vale a pena pagar os preços exorbitantes dos hotéis (e restaurantes) só para lá ficar. Existem inúmeras casas de hóspedes nas redondezas, com quartos perfeitos para uma noite por metade do preço.
4. Visitem de noite também – cheguei de véspera e depois de jantar cedo dei uma volta pelo monte ao cair da noite. Aproveitem porque o parque de estacionamento é gratuito depois das 19h, porque não há quase ninguém e porque a magia é outra quando está iluminado (cruzei mesmo um pedido de casamento!).
5. O monte é pequeno… – ou seja, mesmo visitando a abadia, não pensem que lá passam um dia inteirinho. Deve ser mais como uma bela etapa numa descoberta das regiões da Normandia e da Bretanha.
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