sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A escolha

Não era bom que a felicidade fosse uma espécie de raio que nos tocasse um dia e nos transformasse para sempre? Seria maravilhoso, como ganhar o euromilhões, como uma transformação acompanhada de foguetes num filme.
Mas não, como tudo na vida, a felicidade não é dada a ninguém. Então como é que somos felizes se os nossos problemas enchem sempre a nossa mente (sejam eles “pequenos” ou “grandes”)?
A resposta é simples e não fui eu que a inventei, ser feliz é uma escolha.
Porque embora eu não possa mudar o mundo nem os outros como quero, eu posso escolher como os enfrentar. Eu não estou a falar em pensamentos positivos do género, “vai resultar, vai resultar, vai resultar…”. Quando acordo numa manha de segunda, demasiado cedo, a cama está fria, o dia é de temporal, o meu chefe é um idiota, não tenho umas boas botas e nada na minha vida funciona como tinha planeado, posso pensar nestas coisas e ficar triste, deprimida, sentir-me uma vítima do mundo. Ou posso fazer o (enorme) esforço de me concentrar naquilo que sou, naquilo que tenho, naquilo que me rodeia e que me faz feliz, naquilo que posso realmente fazer para mudar o que está “mal”.
Às vezes é só um pequeno sorriso por entre as lágrimas… Mas se continuarmos a fazer o exercício, se insistirmos, se nos aplicarmos, podemos mudar a maneira como vemos o mundo e tornamo-nos numa pessoa feliz de dentro para fora.

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